Literatura



Por que ler?

Pequeno Príncipe: um livro para crianças?  

Definitivamente não. É comum me pedirem indicações de livros (as pessoas acham que por eu estar no quinto semestre de letras e por trabalhar em uma biblioteca eu sou uma pessoa apta a tal...ledo engano). O que eu faço, em geral, frustrando alguns é indicar o livro mais famoso de Antoine de Saint Exupéry: “O Pequeno Príncipe”.
Em meio a Machados, Drummonds, Clarices, é quase um despropósito essa indicação. Contudo para aqueles que se aventuram é uma divertida e enriquecedora viagem.

Enredo simples, cheio de lições marcadas pela velha moral não são os únicos elementos a serem destacados. Essa narrativa lúdica tem elementos que podem ser associados a diversos focos. Desde o psicanalítico até o histórico-político. Com uma rápida olhada no pai Google encontramos coisas como: “Uma breve análise sobre o Pequeno Príncipe” de Marcelo Marchiori. Nesse texto vemos subtítulos curiosos para um chamado livro infantil: “Sobre a sensibilidade do artista ou a capacidade de revelar o sofrimento”, “As pessoas grandes não entendem nada sobre a gênese da burrice” e “Sobre a formação da individualidade”. O texto trás referência de autores como: Theodor Adorno e Max Horkheimer. 

Mas uma “googlada” achamos um ensaio de Marcos Antônio Duarte Silva que nos traz uma análise filosófica e histórica do livro. Uma abordagem um tanto forçada, o que chamamos de: super-interpretação (no pior sentido), já que apesar de se ter uma flexibilidade considerável na interpretação de um texto literário, não se pode extrair do texto o que ele não nos dá.
Por isso, o ideal com qualquer prática de leitura o recomendável é ler o texto no original (se for em outra língua, leia em língua vernácula para fugir dos tradutores/traidores), para tirar a própria conclusão do texto.

Por Lucas Lira ( graduando em Letras- UnB).

Links para referências:



___________________________________


Dicas de análise literária

Esse são alguns grandes nomes da literatura:

William Shakespeare (com Romeu e Julieta)
Fiódor Dostoiévski (com crime e castigo)
Miguel de Cervantes (com Dom Quixote de La Mancha)
Machado de Assis (com Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Temos ainda:

Mary Shelley (com  Frankenstein) e Stephenie Meyer com..... Crepúsculo.

E ninguém melhor faz uma análise literária (na medida do possível) do que Felipe Neto....





 Dicas em 2 links:

Um grupo fez uma homenagem aos mestres da literatura. Aqui segue o link: bibliodigital2011.blogspot.com
Uma outra dica é o site onde jovens escritores colocam seus escritos (tem muita porcaria, mas tem coisas bem interessantes). Também segue o link: http://www.recantodasletras.com.br/

Por Lucas Lira.

_____________________________________ 


Literatura de Cordel 

Uma ótima ferramenta para trabalhar a cultura popular em sala e as variações linguísticas do português brasieliro!

A literatura de cordel conta de maneira simples a vida do sertanejo, o amor, a liberdade, a natureza, o folclore, a política, religião, enfim, todas as manifestações importantes na vida do nordestino e da nação em prosa e verso. A literatura de cordel é cultura popular. Os versos estão sempre relatando acontecimentos, fatos políticos, artísticos, lendários, folclóricos ou pitorescos da vida como ela realmente é. Sua produção é simples como o povo; não requer tanto "estilísmo" ou "formalidades"; sua abrangência alcança todos as classes sociais. Assim, o que falta é o reconhecimento e a valorização.

Veja aqui um excelente trabalho feito pelo "Projetos Pedagógicos Dinâmicos" que  oferece um leque de recursos para trabalhar cordel em sala e propõe que este ramo da literatura popular tenha uma chance de aceitação e valorização; fazendo despertar entre as pessoas o gosto pela preservação dos nossos artistas e da cultura nordestina nas escolas.

Por Gabriela Freitas

Referência: