Analfabetismo



Analfabetismo funcional
De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), 15% da população entre 15 a 24 anos é considerada analfabeta funcional, e apenas um terço da população está em condição de alfabetismo de nível pleno. Os analfabetos funcionais são aqueles que freqüentam  ou freqüentaram recentemente a escola, mas não possuem habilidades de leitura e escrita compatíveis com sua escolaridade. Eles sabem ler,  mas apresentam grandes dificuldades de compreensão, e não conseguem  localizar informações no texto (mesmo sendo explícitas), nem fazem inferências.
Esse grande índice de analfabetos funcionais revela a triste realidade das escolas brasileiras, visto que as pessoas que estão nessa condição são escolarizadas, sendo fruto direto  da educação no Brasil. Não adianta diminuir o número de analfabetos absolutos, é necessário ter uma educação de qualidade, que não alfabetize apenas, mas  que forme leitores críticos, capazes de participar diretamente na sociedade em que vivem. E a atuação do professor pode contribuir de forma significativa para mudar essa realidade. Está ao alcance  dos educadores incentivar a leitura e fazer desta uma tarefa diária na vida do educando.
Se não combatermos esse mal, teremos muitos formandos assim:

Por Gabriela Freitas.

Mais informações:
Dados do Inaf
Uma lenta caminhada para vencer o analfabetismo funcional (Revista Nova Escola)
 O desafio de ler e compreender em todas as disciplinas (Revista Nova Escola)


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Leitura no Brasil é uma vergonha
  Essa afirmação está em uma reportagem da Folha Online (13/06/2006).

A reportagem trata da aversão dos brasileiros aos livros que virou assunto de edição da influente revista britânica "The Economist". O texto publicado tinha como título "Um país de não-leitores". Veja alguns trechos desse texto:
"Muitos brasileiros não sabem ler. Em 2000, um quarto da população com 15 anos ou mais eram analfabetos funcionais. Muitos simplesmente não querem. Apenas um adulto alfabetizado em cada três lê livros. O brasileiro médio lê 1,8 livros não-acadêmicos por ano --menos da metade do que se lê nos EUA ou na Europa. Em uma pesquisa recente sobre hábitos de leitura, os brasileiros ficaram em 27º em um ranking de 30 países, gastando 5,2 horas por semana com um livro. Os argentinos, vizinhos, ficaram em 18º. Um fator que desencoraja a leitura é os livros serem tão caros.Mas a leitura é um hábito difícil de formar. Os brasileiros compraram menos livros em 2004 --289 milhões, incluindo livros didáticos distribuídos pelo governo-- do que em 1991."

Veja a reportagem completa aqui


Por Gabriela Freitas